Podemos pensar em necessidades não só como aquilo que falta, mas também como aquilo que não cessa. Ora elas estão muito bem cuidadas (no verdinho, quase 100%), ora elas estão precisando de muita atenção (no vermelho, quase 0%).
Além disso, é importante lembrar que as necessidades são contextuais. A percepção do seu nível de satisfação se dá quando avaliamos uma situação pela qual passamos ou estamos passando.
E ainda tem mais. Para cada pessoa, a depender de sua história de vida, condição social, desenvolvimento socioemocional, crenças e valores, dente outros, a percepção de atendimento da necessidade vai ser diferente.
Por isso, na mesma situação, um estímulo tem diferentes impactos em diferentes pessoas.
Há quem se incomode quando é insultado, pois isso descuida de sua necessidade de respeito. Há pessoas que escutam o mesmo insulto e relevam, pois entendem que esse insulto diz mais sobre o outro do que sobre si.
E aí voltamos pra história do abrigo. Se ao longo da vida eu aprendi a relevar os insultos e lidar com ele sem que me afetem, isso não significa que todo mundo lida da mesma forma que eu.
Tendo essa consciência, eu posso, dentre outras coisas, evitar de minimizar a experiência do outro só porque para mim essa situação não descuidaria do meu bem-estar.
Provavelmente em tantas outras situações, para mim, a necessidade de respeito estaria lá no vermelho, zero cuidado, enquanto para outras pessoas respeito sequer seria uma questão a se preocupar.
O que pode mudar nas suas relações a partir desse olhar que trouxemos? Conta pra gente nos comentários.
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