Em 2017, a revista Harvard Business Review publicou um estudo realizado pelo economista e neurocientista Paul Zak. Este estudo mostra que, comparadas a pessoas em empresas com pouco fomento à confiança, aquelas em empresas com alto fomento têm:
Empatia e Comunicação Consciente
como estratégia de negócio e cultura organizacional
A comunicação está para as relações assim como o sangue está para o corpo: é necessário fluidez para que o organismo se mantenha saudável e cada órgão siga cumprindo bem sua função
Portanto, investir no desenvolvimento das habilidades de comunicação dos colaboradores é imprescindível para empresas que desejam equipes mais produtivas e resultados mais satisfatórios, favorecidos por um ambiente psicologicamente seguro e saudável.
Na sequência, descubra 3 olhares que sustentam a importância desse investimento.
A neurociência da confiança
A confiança precisa deixar de ser uma palavra decorativa na lista de valores das empresas e discursos inspiradores de livros e se tornar parte do cotidiano organizacional, refletido nas palavras e comportamentos de todos
Projeto Aristóteles
Entre 2012 e 2014, a Google conduziu uma extensa pesquisa para responder a esta pergunta importante: O que torna as equipes bem-sucedidas na Google? A pesquisa foi batizada de “Projeto Aristóteles”—uma homenagem à citação de Aristóteles: “o todo é maior do que a soma de suas partes”. Para sua surpresa, a constituição da equipe (quem estava na equipe) não era o grande diferencial. O que importava era como os membros da equipe interagiam—em outras palavras, as normas ou cultura da equipe.
Os pesquisadores encontraram cinco normas presentes em todas as equipes mais eficazes da Google. A norma mais significativa foi “segurança psicológica”, um termo cunhado pela pesquisadora de Harvard Amy Edmonson. Ambientes psicologicamente seguros são aqueles onde as pessoas sentem liberdade para tomarem riscos e serem elas mesmas—ou seja, para expressarem suas opiniões reais e melhores ideias—, confiantes de que ninguém na equipe lhes envergonhará ou punirá por aquilo que disserem e fizerem.
Nas melhores equipes, os membros se escutam e mostram sensibilidade e abertura para sentimentos e necessidades uns dos outros, ou seja, colocam empatia na prática
Custos invisíveis
Se te perguntarem quais os custos mais expressivos de sua organização, certamente você terá a resposta na ponta da língua. E, provavelmente, são custos facilmente mensuráveis quantitativamente. Aluguel, folha de pagamento, pesquisa e desenvolvimento, marketing, produção, etc. Porém, há outros custos também significativos que, apesar de não serem mensurados quantitativamente, têm um impacto direto nos resultados financeiros e qualidade do ambiente de trabalho. Por exemplo:
Quanto vale a hora desse gestor?
Um diretor que passa oito horas de seu dia resolvendo problemas de relacionamento de seus gerentes e colaboradores.
Quanto custa esse atraso?
Um projeto que atrasou meses na execução, decorrente da falta de diálogo e brigas na fase de planejamento.
Quanto custa essa desmotivação?
Colaboradores desmotivados diante de um gestor parcial, que favorece e privilegia aqueles com quem ele se dá melhor.
Quanto custa esse medo?
Um colaborador recebeu uma crítica destrutiva durante a reunião e um clima pesado impedia qualquer outro de dar ideias.
Quanto custa esse desrespeito?
A cultura da equipe era de acusações e desrespeito uns com os outros, e ninguém queria fazer parte daquele grupo, tendo alta rotatividade.
Quanto custa essa desvalorização?
Colaboradores de diferentes times reclamam com a área de gestão de pessoas da falta de valorização do talento que tem, e pouca liberdade para contribuir com a equipe.
Quando as pessoas começam a relacionar-se de forma mais consciente e empática, os desafios de comunicação e relacionais que levam a custos invisíveis podem ser melhor endereçados e, consequentemente, resolvidos ou minimizados
As 7 habilidades
Depois de anos treinando milhares de pessoas, mapeamos 7 habilidades que, ao serem desenvolvidas e praticadas por seus colaboradores, contribuem diretamente para equipes mais produtivas e ambientes de trabalho psicologicamente seguros.
#1
Compreender e navegar a complexidade das relações
#2
Pensar criticamente e fazer escolhas conscientes
#3
Expressar-se autenticamente e valorizar “sim” e “não”
#4
Ter uma escuta de qualidade e enraizada na empatia
#5
Lidar com o conflito de forma responsável e madura
#6
Criar e sustentar ambientes de segurança psicológica
#7
Dialogar e colaborar em busca de soluções ganha-ganha
Todas as palestras, workshops, cursos e consultoria que damos tem, como fim último, a sensibilização, desenvolvimento e fortalecimento destas habilidades. E, para que isso aconteça, temos três temas que são nossa base:
PARA MELHORES DIÁLOGOS
Comunicação Não Violenta
Uma visão de mundo e abordagem dialógica baseada na empatia, que apoia pessoas a se expressarem de forma autêntica e escutar com mais qualidade, para além da ideia de estar certo e ganhar uma discussão.
PARA ENTENDER OS CONFLITOS
Democracia Profunda
Abordagem que nos estimula a escutar todas as vozes presentes numa situação e navegar a polarização a partir da escuta autêntica do que está vivo para cada pessoa envolvida.
PARA DISTRIBUIR O PODER
Poder e Privilégio
A partir da psicologia orientada a processos, exploramos como se dão as dinâmicas de poder nas relações e investigamos possibilidades práticas para navegar as assimetrias de poder existentes.
Como podemos te apoiar
Temos sempre preferência por trabalhos de média ou longa duração, pois sabemos que não basta as pessoas aprenderem um conhecimento novo; precisam começar a colocá-lo em prática. E em trabalhos de médio ou longo prazo temos a possibilidade de facilitar supervisões individuais e em grupo para guiar uma transformação duradoura. Entretanto, se o fator tempo ou recurso financeiro impedem um trabalho mais extenso, estaremos felizes em ofertar uma atividade mais curta e simples.
PARA CONHECER E INSPIRAR
Curtíssimo prazo
Palestras de até 2h30, focadas em públicos acima de 40 pessoas, servindo de inspiração e provocação; ou workshops de 4h com 40 pessoas, focado em inspiração e experimentação. Ideal para quem deseja sensibilizar participantes, mas não consegue tempo para um treinamento.
PARA COMEÇAR A INTEGRAR
Curto Prazo
Workshops de 8h a 16h, com turmas de até 40 pessoas, com transmissão de conceitos básicos e práticas para integração. Ideal para empresas que gostariam de um pequeno curso introdutório, mas que não podem desenvolver um trabalho mais robusto.
PARA REPENSAR A CULTURA
Médio prazo
Com turmas de até 40 pessoas, após participantes passarem introdução de 16h, oferecemos alguns encontros de aprofundamento e processos colaborativos para repensarem a cultura organizacional pelas lentes da Comunicação Não Violenta e segurança psicológica. Ideal para empresas que desejam mexer em suas estruturas.
PARA UMA MUDANÇA RADICAL
Longo prazo
Empresas que desejam um apoio próximo para suas equipes, e até mesmo mentorias individuais para líderes, podem contar com um trabalho de longo prazo e bem próximo do RH, onde seremos seu braço direito na promoção de uma cultura de segurança psicológica e transformação cultural.
Agora, conte-nos o que busca e retornamos o contato!
Terras por onde voamos
Alguns dos clientes e projetos por onde passamos, no Brasil e no exterior
O que os participantes de nossos cursos dizem
Como este curso contribuiu com você?
Contribuiu com a clareza e o aprofundamento sobre o processo de comunicação que até então não havia tido. E destaco a consciência e a responsabilidade. Consciência para nossas escolhas, sendo a intenção de conexão ou mesmo a desconexão e a responsabilidade por ambas. Um jeito real e possível de olhar a CNV que traz alívio e desejo de continuar no percurso!
Contribuiu com a clareza e o aprofundamento sobre o processo de comunicação que até então não havia tido. E destaco a consciência e a responsabilidade. Consciência para nossas escolhas, sendo a intenção de conexão ou mesmo a desconexão e a responsabilidade por ambas. Um jeito real e possível de olhar a CNV que traz alívio e desejo de continuar no percurso!
CláudiaMentora em Comunicação
Como este curso contribuiu com você?
Foi a 1a vez que tive oportunidade de exercitar a cnv com pessoas com o mesmo objetivo. Antes só tinha exercitado com pessoas que desconhecem ou não se interessam pela cnv. Foi importante para eu ver que não estou sozinha.
Foi a 1a vez que tive oportunidade de exercitar a cnv com pessoas com o mesmo objetivo. Antes só tinha exercitado com pessoas que desconhecem ou não se interessam pela cnv. Foi importante para eu ver que não estou sozinha.
Participante do cursoMediadora de conflitos
O que mais te desafiou?
As posturas do Sérgio ao encenar 'malas' das organizações. Foi bem realista e me fez pensar quão desafiador é a prática no dia a dia, para além do curso.
As posturas do Sérgio ao encenar 'malas' das organizações. Foi bem realista e me fez pensar quão desafiador é a prática no dia a dia, para além do curso.
Participante do cursoProfessora
O que mais te desafiou?
Meu grande desafio é que costumo ficar apegada ao conteúdo e quero aprender a dar mais voz ao que está vivo no grupo. Fico observando como o Sérgio faz isso, mas ainda fico um pouco impaciente.
Meu grande desafio é que costumo ficar apegada ao conteúdo e quero aprender a dar mais voz ao que está vivo no grupo. Fico observando como o Sérgio faz isso, mas ainda fico um pouco impaciente.
ElaineCoach
Como este curso contribuiu com você?
As práticas para auto empatia e o processo para realizarmos uma boa comunicação. A forma fluidica como Sergio transita entre os assuntos e a tecnologia, tem sido o diferencial, pois amplia o repertorio sobre o tema.
As práticas para auto empatia e o processo para realizarmos uma boa comunicação. A forma fluidica como Sergio transita entre os assuntos e a tecnologia, tem sido o diferencial, pois amplia o repertorio sobre o tema.
Participante do cursoAnalista de Responsabilidade Social
O que mais te desafiou?
Tenho estado mais reflexiva sobre os momentos nos quais fui autoritária ao querer passar uma determinada mensagem, mesmo sendo importante, e os momentos que de fato fui mais empática e busquei formas para estabelecer diálogos mais produtivos. Comunicar sem julgamento e autoritarismo ainda é um desafio.
Tenho estado mais reflexiva sobre os momentos nos quais fui autoritária ao querer passar uma determinada mensagem, mesmo sendo importante, e os momentos que de fato fui mais empática e busquei formas para estabelecer diálogos mais produtivos. Comunicar sem julgamento e autoritarismo ainda é um desafio.
Participante do cursoAnalista de Responsabilidade Social
Como este curso contribuiu com você?
Eu gostei muito das práticas e de compartilhar com os colegas. Os pequenos grupos foram muito produtivos para mim. E a coisa de compartilhar no pequeno grupo e então no grande grupo. Teve uma atividade que eu estava muito presa à minha visão de posição de inimigo, e sou muito grata: o pequeno grupo que eu estava super soube primeiro me acolher, validar meus sentimentos, me auxiliar a nomear meus sentimentos e necessidades e depois trazer a humanização do outro lado. Que me ajudou a baixar a guarda e depois resolver a situação com esses colegas.
Eu gostei muito das práticas e de compartilhar com os colegas. Os pequenos grupos foram muito produtivos para mim. E a coisa de compartilhar no pequeno grupo e então no grande grupo. Teve uma atividade que eu estava muito presa à minha visão de posição de inimigo, e sou muito grata: o pequeno grupo que eu estava super soube primeiro me acolher, validar meus sentimentos, me auxiliar a nomear meus sentimentos e necessidades e depois trazer a humanização do outro lado. Que me ajudou a baixar a guarda e depois resolver a situação com esses colegas.
LauraUX Designer
O que mais te desafiou?
Saber que eu posso contribuir com os outros me respeitando e que nem sempre temos respostas e, tudo bem.
Saber que eu posso contribuir com os outros me respeitando e que nem sempre temos respostas e, tudo bem.
AngélicaProfessora
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